quinta-feira, 25 de março de 2021

APLB SINDICATO JACOBINA REALIZA REUNIÃO ONLINE COM OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

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    Aconteceu nesta quarta-feira dia 24 de março de 2021, reunião virtual da APLB Sindicato de Jacobina com os profissionais da educação para deliberar sobre a seguinte pauta: Início do ano letivo, notebook para professores/as e coordenadores/as, internet de qualidade para as escolas, povoados e distritos, andamento dos processos do COPEA e aposentadorias. A Direção da APLB deu as boas-vindas para todos/as presentes na reunião e iniciou a deliberação dos pontos. Sabemos que nós, enquanto professores/as temos passado muito tempo lidando com as tecnologias, uma vez que essa tem sido a nossa nova realidade frente à pandemia, a diretora Glória pontuou que as solicitações por suporte tecnológico foram feitas à nova gestão municipal bem como a Secretaria de Educação, até o momento a APLB Sindicato e a nova gestão municipal realizaram quatro reuniões, e estamos dialogando para que as ações se concretizem o mais breve possível.

Uma dessas reuniões, inclusive, contou com a presença do Secretário de Finanças, de Administração, ainda COPEA e setor jurídico, responsável pela pasta da Educação. Alguns pontos essenciais de resolução, como o enquadramento ainda não foi concluído, foi sugerido a gestão municipal um prazo de no máximo 2 (dois) meses para que este ponto seja resolvido. No próximo dia 08 de abril, teremos outra reunião cuja data foi sugerida pelo prefeito, uma vez que já será possível apresentar a leitura financeira da pasta da educação do primeiro trimestre. Assim, será possível deliberar e encaminhar as prioridades, entre elas, as mudanças de nível dos processos que estão na COPEA. Desse modo, será feito um levantamento para dialogar com o prefeito uma agenda de regularidade para a publicação dos processos. Serão 10, 20, 30, 40 por mês? Devemos definir a quantidade de publicações mensais.

O sindicato está frequentemente fazendo reivindicações em defesa da categoria, a diretora frisou a importância, de hoje termos na COPEA apenas profissionais concursados, também frisou que o reordenamento em função da ausência de estudantes matriculados, principalmente nas creches, foi uma orientação acatada no intuito de evitar que professores/as perdessem sua carga horária suplementar, diante desse reordenamento algumas questões puderam ser encaminhadas como a concessão de licenças-prêmio.  Ainda reiterou sobre como temos sido massacrados pelo governo Bolsonaro desde a reforma da Previdência que foi explicitamente uma ação legal que retira direito da classe trabalhadora, a aposentadoria por média salarial, (retira os menores 20 salários) é uma afronta a classe trabalhadora, que inclusive continua tendo desconto da previdência após se aposentar, o desconto de imposto de renda também agride a dignidade dos(as) aposentados(as).  A contribuição de 14% para aposentados em Jacobina é algo a ser dialogado, com o governo Tiago Dias, para que a Jacoprev faça a diminuição gradual ou a extinção dessa contribuição para os/as aposentados/as.  

Vivemos um momento difícil, é preciso manter o equilíbrio, ou seja nem “pirar” diante das demandas, nem se acomodar com essa situação de tantas perdas de direitos. Como, por exemplo, o fato de não teremos aumento no piso este ano por conta das manobras e portarias de Bolsonaro.  A CNTE (Confederação Nacional dos/as Trabalhadores/as em Educação) tem lutado para que isso não ocorra.

A APLB pontua a que as reformas das escolas é algo necessário e até o momento não temos conhecimento de nenhuma iniciativa neste sentido. Outro ponto levantado foi a necessidade de um pacote de dados contratado pela prefeitura, para atender alunos sem acesso a internet. A solicitação foi feita, porém ainda não atendida, os participantes da reunião fizeram alguns comentários, professor Robson disse que professores e coordenadores devem ter sim notebooks, isso é o mínimo, que pode ser oferecido em um momento tão crítico. Ainda, o Professor Renivaldo pontuou que ficamos o dia todo com o computador ligado, o que incide em um aumento de energia sem aumento de salário e a Professora Roseli falou que nosso salário é o pior da região, outra professora pontou que acredita que dias melhores virão para a educação, alguns outros, ainda mencionaram a possibilidade de parar as atividades, caso avanços não sejam notados na pasta da educação.   Vale ressaltar, que municípios vizinhos com menores receitas e arrecadação já beneficiaram seus professores com notebooks.

             A APLB acrescenta que todas as reivindicações feitas junto à prefeitura foram registradas em ata e que infelizmente, apesar de todos os diálogos, temos notado alguns vícios de comportamento das gestões anteriores, aparentemente parece que em todas as gestões, que todo o problema de sobrecarga na folha de pagamento das gestões, se resume a responsabilizar a pasta da Educação.

    Por fim, professora Taty, falou da importância de estarmos juntos como categoria nesse momento tão delicado, onde nossa saúde mental está abalada e ainda temos que aturar xingamentos de vagabundos/as, assim pois, sejamos dia após dia os melhores profissionais que possamos ser. E a professora Lucineide concluiu a reunião direcionando sua fala para os/as profissionais da rede estadual, defendendo o direito dos colegas que foram acusados/as de terem ficado um ano sem trabalhar, quando na verdade foi um ano difícil para todo mundo.

A APLB agradece a opinião e participação de todos e encerra mais uma assembleia com a categoria.