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Uma
dessas reuniões, inclusive, contou com a presença do Secretário de Finanças, de
Administração, ainda COPEA e setor jurídico, responsável pela pasta da
Educação. Alguns pontos essenciais de resolução, como o enquadramento ainda não
foi concluído, foi sugerido a gestão municipal um prazo de no máximo 2 (dois)
meses para que este ponto seja resolvido. No próximo dia 08 de abril, teremos
outra reunião cuja data foi sugerida pelo prefeito, uma vez que já será
possível apresentar a leitura financeira da pasta da educação do primeiro
trimestre. Assim, será possível deliberar e encaminhar as prioridades, entre elas,
as mudanças de nível dos processos que estão na COPEA. Desse modo, será feito
um levantamento para dialogar com o prefeito uma agenda de regularidade para a
publicação dos processos. Serão 10, 20, 30, 40 por mês? Devemos definir a
quantidade de publicações mensais.
O sindicato está frequentemente fazendo reivindicações em defesa da categoria, a diretora frisou a importância, de hoje termos na COPEA apenas profissionais concursados, também frisou que o reordenamento em função da ausência de estudantes matriculados, principalmente nas creches, foi uma orientação acatada no intuito de evitar que professores/as perdessem sua carga horária suplementar, diante desse reordenamento algumas questões puderam ser encaminhadas como a concessão de licenças-prêmio. Ainda reiterou sobre como temos sido massacrados pelo governo Bolsonaro desde a reforma da Previdência que foi explicitamente uma ação legal que retira direito da classe trabalhadora, a aposentadoria por média salarial, (retira os menores 20 salários) é uma afronta a classe trabalhadora, que inclusive continua tendo desconto da previdência após se aposentar, o desconto de imposto de renda também agride a dignidade dos(as) aposentados(as). A contribuição de 14% para aposentados em Jacobina é algo a ser dialogado, com o governo Tiago Dias, para que a Jacoprev faça a diminuição gradual ou a extinção dessa contribuição para os/as aposentados/as.
Vivemos um momento difícil, é preciso manter o equilíbrio, ou seja nem “pirar” diante das demandas, nem se acomodar com essa situação de tantas perdas de direitos. Como, por exemplo, o fato de não teremos aumento no piso este ano por conta das manobras e portarias de Bolsonaro. A CNTE (Confederação Nacional dos/as Trabalhadores/as em Educação) tem lutado para que isso não ocorra.
A
APLB pontua a que as reformas das escolas é algo necessário e até o momento não
temos conhecimento de nenhuma iniciativa neste sentido. Outro ponto levantado
foi a necessidade de um pacote de dados contratado pela prefeitura, para
atender alunos sem acesso a internet. A solicitação foi feita, porém ainda não
atendida, os participantes da reunião fizeram alguns comentários, professor
Robson disse que professores e coordenadores devem ter sim notebooks, isso é o
mínimo, que pode ser oferecido em um momento tão crítico. Ainda, o Professor
Renivaldo pontuou que ficamos o dia todo com o computador ligado, o que incide
em um aumento de energia sem aumento de salário e a Professora Roseli falou que
nosso salário é o pior da região, outra professora pontou que acredita que dias
melhores virão para a educação, alguns outros, ainda mencionaram a possibilidade
de parar as atividades, caso avanços não sejam notados na pasta da educação. Vale
ressaltar, que municípios vizinhos com menores receitas e arrecadação já
beneficiaram seus professores com notebooks.
A APLB acrescenta que todas as reivindicações
feitas junto à prefeitura foram registradas em ata e que infelizmente, apesar
de todos os diálogos, temos notado alguns vícios de comportamento das gestões
anteriores, aparentemente parece que em todas as gestões, que todo o problema
de sobrecarga na folha de pagamento das gestões, se resume a responsabilizar a
pasta da Educação.
Por
fim, professora Taty, falou da importância de estarmos juntos como categoria
nesse momento tão delicado, onde nossa saúde mental está abalada e ainda temos
que aturar xingamentos de vagabundos/as, assim pois, sejamos dia após dia os
melhores profissionais que possamos ser. E a professora Lucineide concluiu a
reunião direcionando sua fala para os/as profissionais da rede estadual,
defendendo o direito dos colegas que foram acusados/as de terem ficado um ano
sem trabalhar, quando na verdade foi um ano difícil para todo mundo.
A
APLB agradece a opinião e participação de todos e encerra mais uma assembleia
com a categoria.