sábado, 15 de janeiro de 2022

É GOLPE: MEC sugere não pagamento do piso nacional do magistério


Fonte: Texto adaptado via site CNTE Brasil

Queremos o aumento do nosso piso de 33,23%, desde o ano passado sem aumento, não aceitaremos mais um ano dessa barbaridade. Os/as professores/as desse país merecem respeito.

 A APLB – Sindicato, legítima representante dos/das Trabalhadores/as em Educação do Estado da Bahia das redes públicas Estadual e Municipais, vem alertar a categoria que em nota divulgada ontem (14) pela Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Educação, o governo federal se posicionou extraoficialmente pela revogação parcial da Lei 11.738/08, que regulamenta o piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica, especialmente em relação ao artigo que define o critério de atualização anual do piso. Pela interpretação do MEC, o reajuste será novamente nulo (0%) em 2022, tal como ocorreu em 2021.  

A APLB Sindicato, assim como as demais entidades que defendem a educação nesse país, mantém o entendimento de plena vigência da Lei 11.738 e lutará pela aplicação do reajuste de 33,23% ao piso do magistério, em todos os entes da federação. É mais que sabido que uma lei votada, sancionada e vigente não pode ser revogada ou alterada pela administração pública. O princípio da legalidade exposto na Constituição Federal também não autoriza o Poder Executivo a interpretar normas legais a seu bel prazer. Claramente, o MEC extrapolou competências exclusivas do Congresso Nacional e do Poder Judiciário.

Diante de mais esta tentativa de golpe contra a lei do piso do magistério, a APLB Sindicato e a CNTE tomarão as medidas jurídicas pertinentes para reverter a orientação inconsistente e ilegal do MEC e para cobrar a aplicação imediata do reajuste do piso dos/das professores/as em todos os estados e municípios do país. Só a luta nos garante nenhum direito a menos.

 Texto adaptado via site CNTE 

Jacobina, 15 de janeiro de 2022