domingo, 15 de março de 2020

APLB Jacobina realiza assembleia para tratar das pautas locais incluindo a Jacoprev


 
   
   No último sábado dia 14 de Março ocorreu na Sede da APLB sindicato em Jacobina, Assembleia para deliberar a respeito de diversas questões relacionadas aos profissionais da educação do município; foram abordados assuntos como o novo FUNDEB, reajuste salarial anual previsto para ser pago agora em março, retroativo a Janeiro. Abordou-se também a adesão da categoria à Paralisação Nacional a ocorrer no próximo dia 18 de Março, quarta-feira. Ficou acordado no entanto, que de acordo com recomendação da CNTE, não faremos movimentos de rua, em razão da Pandemia mundial do Corona vírus; de modo a manter a segurança de todos, faremos nossas mobilizações virtuais nos meios de comunicação disponíveis bem como em nossas redes sociais. Assim, o assunto mais urgente a ser tratado na Assembleia foi a JACOPREV, plano de previdência própria do município de Jacobina, é de conhecimento público que a Prefeitura Municipal de Jacobina tem hoje com a Jacoprev um déficit de 9.444.462, 69. Esse rombo em que hoje se encontra a Jacoprev é resultado de más gestões e irresponsabilidades por parte do executivo no repasse a caixa de previdência; a irresponsabilidade dos gestores municipais coloca em risco a aposentadoria de TODOS os servidores do Município de Jacobina e não apenas dos profissionais da educação. Parte do problema dessa dívida gigantesca poderia ter sido apaziguado se o recurso de 2.234.032, 19 oriundo da cessão onerosa do pré-sal, tivesse sido destinado a Jacoprev em cumprimento a recomendação do TCM, que prevê a destinação deste recurso em despesas previdenciárias ou investimentos em educação e saúde. Porém, o gestor municipal senhor Luciano Pinheiro enviou para a Câmara municipal em 05 de Fevereiro de 2020 o Projeto de Lei nº 089, através do qual o legislativo o autoriza a aplicar o montante de mais de 2 milhões de reais em infraestrutura urbana, também conhecido como obras, ou como costumamos chamar as obras eleitoreiras. 
           A partir desta apresentação deste projeto de lei começou uma saga, uma luta da categoria para que o dinheiro fosse investido na Jacoprev para apaziguar as dívidas. Na sessão do dia 13/02 foi votado o Parecer, nas sessões seguintes, 20 e 27/02 não houve a votação do projeto, no decorrer desse tempo houve reuniões do conselho da Jacoprev com o legislativo que se mostrou receptivo a votar a favor do recurso para a caixa de previdência. Ressaltando que em todas as sessões os profissionais da educação estiveram lá, marcando presença, enquanto os servidores de outros setores compareceram em quantidade ínfima. Achávamos que os vereadores como representantes do povo fariam o certo e votariam a favor do povo.  Mas, não foi o que vimos no dia 05 de março de 2020, covardemente e apunhalando os servidores do município de Jacobina, oito (8) vereadores votaram contra a destinação do recurso para a Jacoprev foram eles: Vereador Aloísio, Zé do povo, Noelson, Clodoaldo de Itaitú, Roni de Itaitú, Batista, Eduardo de Paraíso e vereadora Jane Márcia. Estes são os traidores dos servidores de Jacobina, estes são os cidadãos que querem ver você sem aposentadoria. Os vereadores alegaram que a dívida será paga através da alienação de alguns imóveis, processo moroso e burocrático. De modo muito conveniente não compareceram à sessão de votação o vereador Paulo Adriano (Dibas Jatobá) e o vereador Cecílio Mota, em dois mandatos ambos ainda não disseram para que vieram, ausentar-se numa votação dessa é covardia pura para não se comprometer, mas, sabemos que aqueles que não defendem os servidores de Jacobina, são coniventes com aqueles que os atacam. Votaram a favor do recurso ser destinado a Previdência, Vereador Pedro, Martins, Júnior de Todos, Roni do Junco e vereadora Luzinete. Não votou o vereador Tiago Dias pois encontra-se afastado. O presidente da Câmara senhor Juliano Cruz, não necessitou votar, uma vez que não houve empate, mas, mostrou-se todo o tempo favorável ao projeto do prefeito e contra os servidores, além disso o vereador Juliano negou a fala por duas semanas consecutivas ao Presidente do Conselho da Jacoprev pautado em argumentos estapafúrdios; não obstante a isso convocou a PM no dia da votação na tentativa de intimidar os trabalhadores que ali estavam lutando por seus direitos A câmara é casa do povo e não o quintal da casa do vereador Juliano Cruz, nós enquanto representantes de categoria nos faremos presentes quantas vezes forem necessárias naquele espaço, não nos intimidaremos sob nenhuma espécie de coação ou abuso, pois, sabemos muito bem quem são os baderneiros da história.