quinta-feira, 25 de março de 2021

APLB SINDICATO JACOBINA REALIZA REUNIÃO ONLINE COM OS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

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    Aconteceu nesta quarta-feira dia 24 de março de 2021, reunião virtual da APLB Sindicato de Jacobina com os profissionais da educação para deliberar sobre a seguinte pauta: Início do ano letivo, notebook para professores/as e coordenadores/as, internet de qualidade para as escolas, povoados e distritos, andamento dos processos do COPEA e aposentadorias. A Direção da APLB deu as boas-vindas para todos/as presentes na reunião e iniciou a deliberação dos pontos. Sabemos que nós, enquanto professores/as temos passado muito tempo lidando com as tecnologias, uma vez que essa tem sido a nossa nova realidade frente à pandemia, a diretora Glória pontuou que as solicitações por suporte tecnológico foram feitas à nova gestão municipal bem como a Secretaria de Educação, até o momento a APLB Sindicato e a nova gestão municipal realizaram quatro reuniões, e estamos dialogando para que as ações se concretizem o mais breve possível.

Uma dessas reuniões, inclusive, contou com a presença do Secretário de Finanças, de Administração, ainda COPEA e setor jurídico, responsável pela pasta da Educação. Alguns pontos essenciais de resolução, como o enquadramento ainda não foi concluído, foi sugerido a gestão municipal um prazo de no máximo 2 (dois) meses para que este ponto seja resolvido. No próximo dia 08 de abril, teremos outra reunião cuja data foi sugerida pelo prefeito, uma vez que já será possível apresentar a leitura financeira da pasta da educação do primeiro trimestre. Assim, será possível deliberar e encaminhar as prioridades, entre elas, as mudanças de nível dos processos que estão na COPEA. Desse modo, será feito um levantamento para dialogar com o prefeito uma agenda de regularidade para a publicação dos processos. Serão 10, 20, 30, 40 por mês? Devemos definir a quantidade de publicações mensais.

O sindicato está frequentemente fazendo reivindicações em defesa da categoria, a diretora frisou a importância, de hoje termos na COPEA apenas profissionais concursados, também frisou que o reordenamento em função da ausência de estudantes matriculados, principalmente nas creches, foi uma orientação acatada no intuito de evitar que professores/as perdessem sua carga horária suplementar, diante desse reordenamento algumas questões puderam ser encaminhadas como a concessão de licenças-prêmio.  Ainda reiterou sobre como temos sido massacrados pelo governo Bolsonaro desde a reforma da Previdência que foi explicitamente uma ação legal que retira direito da classe trabalhadora, a aposentadoria por média salarial, (retira os menores 20 salários) é uma afronta a classe trabalhadora, que inclusive continua tendo desconto da previdência após se aposentar, o desconto de imposto de renda também agride a dignidade dos(as) aposentados(as).  A contribuição de 14% para aposentados em Jacobina é algo a ser dialogado, com o governo Tiago Dias, para que a Jacoprev faça a diminuição gradual ou a extinção dessa contribuição para os/as aposentados/as.  

Vivemos um momento difícil, é preciso manter o equilíbrio, ou seja nem “pirar” diante das demandas, nem se acomodar com essa situação de tantas perdas de direitos. Como, por exemplo, o fato de não teremos aumento no piso este ano por conta das manobras e portarias de Bolsonaro.  A CNTE (Confederação Nacional dos/as Trabalhadores/as em Educação) tem lutado para que isso não ocorra.

A APLB pontua a que as reformas das escolas é algo necessário e até o momento não temos conhecimento de nenhuma iniciativa neste sentido. Outro ponto levantado foi a necessidade de um pacote de dados contratado pela prefeitura, para atender alunos sem acesso a internet. A solicitação foi feita, porém ainda não atendida, os participantes da reunião fizeram alguns comentários, professor Robson disse que professores e coordenadores devem ter sim notebooks, isso é o mínimo, que pode ser oferecido em um momento tão crítico. Ainda, o Professor Renivaldo pontuou que ficamos o dia todo com o computador ligado, o que incide em um aumento de energia sem aumento de salário e a Professora Roseli falou que nosso salário é o pior da região, outra professora pontou que acredita que dias melhores virão para a educação, alguns outros, ainda mencionaram a possibilidade de parar as atividades, caso avanços não sejam notados na pasta da educação.   Vale ressaltar, que municípios vizinhos com menores receitas e arrecadação já beneficiaram seus professores com notebooks.

             A APLB acrescenta que todas as reivindicações feitas junto à prefeitura foram registradas em ata e que infelizmente, apesar de todos os diálogos, temos notado alguns vícios de comportamento das gestões anteriores, aparentemente parece que em todas as gestões, que todo o problema de sobrecarga na folha de pagamento das gestões, se resume a responsabilizar a pasta da Educação.

    Por fim, professora Taty, falou da importância de estarmos juntos como categoria nesse momento tão delicado, onde nossa saúde mental está abalada e ainda temos que aturar xingamentos de vagabundos/as, assim pois, sejamos dia após dia os melhores profissionais que possamos ser. E a professora Lucineide concluiu a reunião direcionando sua fala para os/as profissionais da rede estadual, defendendo o direito dos colegas que foram acusados/as de terem ficado um ano sem trabalhar, quando na verdade foi um ano difícil para todo mundo.

A APLB agradece a opinião e participação de todos e encerra mais uma assembleia com a categoria.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Atividades presenciais em Serrolândia expõe professores a Covid

 

    



    

Indo contra a recomendação da APLB Sindicato e dos órgãos de saúde, o município de Serrolândia determinou que os professores trabalhem presencialmente na escola.  Tudo começou no final de janeiro de 2021 quando ocorreram reuniões presenciais de pais e direção nas escolas de Serrolândia, dia 27 de janeiro os professores foram convocados para assistirem palestras presenciais nas escolas e tratar sobre o início das atividades escolares. E, desde então professores/as foram convocados a trabalhar presencialmente nas escolas, cumprindo a respectiva carga horária, utilizando os próprios recursos tecnológicos (celulares e notebooks), para realizarem aulas remotas, porém, da escola. A logística é complexa de entender, os professores vão à escola fazer aulas remotas. 

Segundo relato dos profissionais, apesar de existir o aviso de só ser permitido a entrada na escola de pessoas utilizando máscaras, muitos não cumprem os protocolos, são recebidos, pais e alunos para pegarem atividades xerocadas sem a devida utilização da máscara expondo todos ali presentes a grande risco. 

Outro problema é a internet fraca, uma vez que a mesma não tem a velocidade adequada para atender a todos que precisam trabalhar ao mesmo tempo, professores e Secretaria administrativa. Ainda assim diante desse cenário, houve até sugestões de convidar alguns alunos para irem a escola assistiram as aulas gravadas, pois, a maioria destes não possuem internet adequada para acompanhar as aulas. 

Para tentar manter o mínimo de segurança no trabalho presencial, nas escolas menores os professores preferem trabalhar no pátio e se juntam em círculo de cinco ou seis professores. Enquanto isso nem sempre tem porteiro nas escolas e qualquer pessoa pode adentrar os locais de trabalho dos profissionais sem os devidos cuidados de segurança e de proteção ao vírus. 

Em relação à jornada de trabalho, São quatro horas de trabalho por dia para cada 20 horas, é exigido dos professores de 12 a 14 horas semanais presencialmente, que são cumpridas na escola, no entanto, ainda se trabalha muito em casa para que o trabalho seja 100% realizado. Embora, tentem não ultrapassar o tempo de horas de trabalho em casa, muitos ultrapassam, uma vez que os mesmos não tiveram uma qualificação para trabalharem virtualmente, o que resulta mais tempo de trabalho, pois, além de prepararem as aulas, é necessário também pesquisar e aprender a trabalhar com mídias digitais, infelizmente eles não tiveram nenhuma orientação prévia ou devidos esclarecimentos nesse sentido. 

A rotina de trabalho é de preparar as aulas na escola, sob a supervisão da coordenação e da direção a seguir os professores atendem os alunos pela internet. Apesar, de os professores sugerirem trabalhar de casa, por aplicativos como Google Meet, o Zoom, whatsApp, já que a prefeitura não ofereceu nenhuma plataforma digital na escola, mas, o pedido foi negado. E, após algumas cobranças, a Secretaria de Educação se comprometeu a montar estúdio para que as aulas sejam gravadas com a câmera da escola. 

Sabemos, que a escola possui álcool em gel, pias com sabão, toalhas de papel, mas as pessoas que trabalham na limpeza, fazem o trabalho uma vez por dia! Não há uma manutenção da limpeza durante o dia. Há o dispositivo com álcool, porém, o tempo inteiro tem pessoas entrando na escola sem o devido uso da máscara. 

Há ainda o problema de deslocamento para pessoas de povoados ou outras cidades vizinhas. Os professores relataram que na tentativa de diminuir a exposição ao vírus no trajeto para o trabalho, solicitaram da prefeitura de Serrolândia por meio da direção da escola, um transporte que fizesse o trajeto intermunicipal, mas infelizmente, também foi negado. 

Portanto, é necessário que a Prefeitura de Serrolândia e a Secretaria de Educação deem uma satisfação, do porquê exigir que pessoas, desloquem-se de suas casas até a escola para fazer um trabalho que poderia, até mesmo por questão de segurança, ser feito em seus respectivos domicílios. A maioria dos professores de Serrolândia nunca se negou a trabalhar, porém, há uma indignação geral, sobre o fato de serem cobrados a cumprir a respectiva carga horária presencialmente na escola para realizar aulas remotas! Isso é desconexo e desgastante, a APLB está atenta e buscará meios de coibir práticas dessa natureza contra a vida de pais e mães de família. A nossa luta é pela vida e por maneiras de preservá-la. 




quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

APLB Jacobina realiza primeira Assembleia virtual do ano de 2021


 

A APLB Sindicato legítima representante dos trabalhadores em educação promoveu na tarde de ontem (03), a primeira Assembleia da categoria. Foi um encontro virtual que contou com a presença ativa de filiados/as, bem como, da Diretoria da instituição. Foi um momento importante para dialogar sobre a retomada das atividades laborais (calendário letivo), recursos tecnológicos para os docentes e também passar informes sobre agendamentos de reuniões com o prefeito. A reunião foi iniciada com uma citação do grande Milton Santos, sobre alienação, a educação vive tempos sombrios no nosso país e na nossa cidade temos que ouvir vereadores fazendo acusações infundadas contra o nosso sindicato, por isso, a importância de abrir o nosso encontro convidando todos/as a estarem vigilantes perante quem nos defende e quem nos ataca.

A pauta se encaminhou ressaltando pontos importantes do calendário letivo, citando o início das atividades laborais na próxima semana com a jornada pedagógica cujo tema será: “Em tempos do virtual, a emoção é real”, tendo seu início no dia 08 e término dia 12 de fevereiro, sendo que nos dias 08, 09 e 10 a Jornada será coletiva para a Rede e nos dias 11 e 12 será a Jornada intraescolar, com as respectivas equipes de cada unidade de ensino. Foi citado por alguns profissionais que algumas escolas estavam cogitando fazer a jornada presencial nas escolas. A APLB Sindicato se opõe a esta ideia, uma vez que a pandemia da Covid-19 está em uma onda ascendente na Bahia, portanto, nenhum profissional deve ser obrigado a se colocar em risco de contágio de um vírus mortal, participem virtualmente da Jornada Pedagógica de suas respectivas instituições, esta foi a nossa recomendação.

    Um dos pontos iniciais da reunião foi o a validação da carga horária de 2020, explicou-se que apesar de não ter havido nenhum documento obrigando a execução das aulas, o MP solicitou alguma ação em relação as aulas no período da pandemia, assim, foi sugerido, as atividades pedagógicas afim de manter o vínculo entre estudantes e escola, o que foi feito pela maioria dos profissionais do Munícipio de Jacobina, contudo, aqueles/as que não fizeram, não podem ser punidos/as porque não foi imposta uma obrigatoriedade no cumprimento dessas atividades no ano de 2020. Dessa maneira, a SEMEC em cumprimento a decreto municipal de 2020, validou a carga horária de 2020, dos meses de julho a dezembro e para cumprir o percentual de horas exigido por lei (800 horas), o ano letivo de 2020 terá continuidade até Abril de 2021, e o ano letivo de 2021 irá até janeiro de 2022. Esta foi a estratégia adotada no calendário para atender a demanda acumulada em decorrência da pandemia de Covid-19.

A reunião abordou ainda sobre o retorno das aulas presenciais, que está sendo prevista para o segundo semestre desse ano, lamentamos que alguns colegas sejam favoráveis ao retorno das aulas sem vacina, frisamos que conteúdo se repõe, porém, vidas não; e que não seria prudente investir em um retorno presencial nas unidades sem estrutura, sem os profissionais estarem devidamente imunizados, de acordo com anúncio do governador do Estado da Bahia, os profissionais da educação será o próximo grupo a ser vacinado. Assim, esperamos, porque não somos preguiçosos, como muitos alegam e queremos sim cumprir nossas obrigações empregatícias, contudo, isso deverá ser feito respeitando os padrões básicos de segurança.

    Ainda sobre calendário, a APLB apontou para o fato de termos recebido o mesmo contendo muitos sábados letivos e que a nossa sugestão seria substituição de dois sábados de junho, por dias que serão facultativos no período de Carnaval, uma vez que não será dado feriado na Bahia. Outro ponto da reunião foi como estamos mantendo o diálogo com a SEMEC em relação a dar aos profissionais acesso a recursos tecnológicos que facilitem esse novo sistema de aulas, como notebooks, ideia que a APLB já apresentou na SEMEC em reunião, uma vez que os professores citaram como alguns tem usado os próprios recursos tecnológicos para fazer as atividades acontecerem, outros profissionais não dispõe da estrutura mínima básica para estas atividades, falou-se também da dificuldade de adaptação a Plataforma SIGEM e afins.

Ademais, profissionais precisam de formação na área tecnológica para lidar com os novos desafios impostos pela época que vivemos. Mencionou-se também que vários alunos não tem acesso aos recursos básicos para participar das aulas.  Pontuou-se sobre Jacoprev, merenda de estudantes, pagamento de carga horária suplementar e férias integrais em janeiro, assim como as reuniões que promoveremos com a nova gestão municipal para dialogar sobre demandas urgentes da categoria. Por fim, alguns colegas se posicionaram em favor do Sindicato diante de algumas críticas descabidas que sofremos essa semana por parte de um vereador. Foi um excelente momento de interação e partilha, nosso trabalho continua e temos certeza que unidos/as venceremos estas adversidades com que nos deparamos. No mais, se cuidem, protejam os seus e acreditem que essa pandemia vai passar, façamos nossa parte. A APLB estará sempre atenta na defesa dos direitos da categoria.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Ações da APLB Sindicato no mês de janeiro junto a Prefeitura Municipal de Jacobina

  


    A APLB Sindicato, legítima representante dos trabalhadores em educação, está sempre na luta em defesa da categoria. No mês de Janeiro, estivemos em algumas reuniões com a secretária de educação debatendo demandas sobre calendário letivo e cumprimento de alguns pontos assinados na carta compromisso em momento prévio de campanha com os candidatos a prefeitura municipal. Estivemos também com o prefeito Tiago Dias, explicitando para ele pautas negligenciadas em outras gestões, tais como: Enquadramento, pagamento de carga horária suplementar e férias integrais para os servidores sem a estabilidade de 40 horas no mês de janeiro. Da reunião com o prefeito colhemos bons resultados para a categoria, uma vez que estes(as) servidores(as) previamente citados(as) receberam seus salários e férias integralmente no mês de janeiro. 

    A APLB acredita que a união e a participação da comissão que representa os professores, a coordenadora da COPEA, a secretária de educação e do diretor de recursos humanos da prefeitura, foi essencial para sensibilizar o prefeito Tiago Dias acerca de direitos que há muito vinham sendo negligenciados à categoria. Desse modo, a gestão municipal diante do diálogo estabelecido com os presentes na reunião, e do parecer jurídico apresentado pela APLB Sindicato, mostrou-se coerente em conferir o direito dos servidores assegurando o pagamento de férias integrais como previsto no §2º do artigo 35 da Lei 1.210/13,  bem como da carga horária suplementar aos servidores sem estabilidade de 40 horas no mês de janeiro. Diante disso, observamos avanços positivos na relação gestor/servidor e visualizamos perspectivas futuras promissoras, no que tange a pauta do enquadramento, uma vez que servidores e servidoras merecem também ter este direito assegurado. 

    O enquadramento (ampliação de carga horária), é um direito assegurado aos professores tanto pela lei nº 1.210/13 quanto pela lei nº 855/07; basicamente, o enquadramento é um concurso interno com professores/as, que já fazem parte do quadro efetivo a fim de assegurar a estes uma majoração na carga horária, saindo de 20 para 40 horas semanais, assim, os/as profissionais que já estejam trabalhando em vagas reais há 5 anos e que atendam aos critérios dispostos nos artigos 29 e 30 do Plano de carreira do município de Jacobina, estão aptos(as) a serem enquadrados. 

    Desde outubro de 2018, através da portaria nº 445, professores/as se candidataram para ocupar vagas reais informadas através da citada portaria, desde então, tanto a APLB quanto professores/as tem feito uma frente ativa para que este direito seja de fato assegurado. Após, alguns diálogos desgastantes e sem resultado prático com a gestão municipal anterior,  conseguimos dialogar com o atual gestor, que se mostrou receptivo e disposto a garantir este direito, caso se concretize, será a primeira vez desde a aprovação do plano de carreira em 2013 que um gestor concede o direito de enquadramento de modo transparente e democrático. 

    Esperamos que o canal do diálogo continue aberto e o que os direitos de servidores e servidoras continuem assegurados, e, que o prefeito Tiago Dias e sua equipe gestora da pasta da educação, inovem valorizando o maior ouro do município que são os(as) servidores(as). Os primeiros passos indicam sinais de uma relação positiva e mutuamente benéfica para ambos os lados. 


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terça-feira, 7 de abril de 2020

APLB debate decreto que impõe presença dos profissionais da educação em barreiras sanitárias

      A APLB sindicato sempre dialogou com a categoria e com a sociedade em geral, pensando nisso é importante entendermos o que vem acontecendo em relação ao decreto n° 139 publicado no dia 06 de Abril no diário oficial pelo poder executivo municipal, que dispõe sobre a ampliação de medidas de enfrentamento ao Covid-19. Este decreto disciplina que os profissionais da educação devem trabalhar nas barreiras sanitárias do município. Primeiramente, queremos reconhecer a importância da colaboração de todos em tempos de Covid-19, os profissionais da saúde são verdadeiros heróis que se colocam na linha de frente para tratar e cuidar do bem-estar da população, o trabalho deles é de um valor inestimável por isso tem todo o nosso respeito. Os profissionais da saúde são pessoas preparadas, treinadas e com formação técnica especializada para lidar com situações desse tipo, ainda assim vimos casos em todo o mundo de profissionais de saúde sendo vítimas do Covid-19.  Agora imagine pessoas tecnicamente despreparadas no combate a um inimigo, cuja forma mais eficaz de evitar a propagação é o isolamento social. Compreendemos que ajudar é preciso desde que isso seja previamente discutido com o sindicato representante da categoria, que as pessoas sejam convocadas de forma voluntária e não imposta através de sanções com atos administrativos que beiram a ilegalidade e a imoralidade. Temos muitas indagações acerca do decreto, por exemplo, como pode haver preocupação com a circulação do vírus fazendo tantas barreiras sanitárias enquanto parte do comércio será aberto? Como ficarão os dias letivos depois disso? E EPIs (equipamento de proteção individual), tem para todos? Haverá uma formação antes? Por que até onde vai nosso conhecimento nem um curso básico de primeiros socorros a prefeitura nunca ofereceu aos profissionais da educação, como pode querer agora que nós, extrapolemos os limites da nossa função colocando em risco a nossa segurança e dos que nos cercam? 
    A APLB distribuiu na última semana cestas básicas a algumas famílias carentes do município, e estamos dispostos a ajudar mais, todavia, não em barreiras sanitárias, uma vez que não temos preparo técnico ou obrigação prevista em lei para isso. Podemos ajudar sim, com campanhas de sensibilização na comunidade, distribuição da merenda escolar aos mais carentes, quando a prefeitura criar as condições favoráveis para tal. Não hesitaremos em fazer contanto que seja dentro da nossa função e formação. Estamos inclusive dispostos a dar aulas online como sugeriu um certo radialista, que desconhecendo totalmente a realidade das comunidades mais carentes, sugeriu o uso avançado de tecnologia em escolas que mal tem infraestrutura de uma sala de informática. Assim, desde que a prefeitura propicie condições de trabalho aos profissionais como: Infraestrutura básica de tecnologia, transporte para levar os professores até as escolas dos distritos, fornecer aos alunos que não possuem acesso à internet meios de participar, nós apoiamos a ideia integralmente. Falar do que não se sabe é fácil difícil e se informar para passar a notícia com imparcialidade, o sindicato é apartidário, já certos meios de comunicação da cidade não. Salientamos ainda que a educação não é o único setor que está de quarentena, mas, o incômodo maior é com os profissionais da educação, uma categoria onde grande parte dos profissionais encontram-se adoentados sem direito a uma licença, outros tantos esperando aposentadorias; que condições estas pessoas tem de estar em barreiras sanitárias?  
     Outro ponto a questionar é o reajuste do piso salarial, que deveria ocorrer em março retroativo a janeiro como previsto no plano de cargos e salários do município, infelizmente não ocorreu. Porém, o sindicato por uma questão de humanidade devido a pandemia absteve-se de cobrar, aguardando que tempos melhores venham para lutarmos por esta pauta. No entanto, somos surpreendidos com um decreto de coação que beira o ultraje. Queremos comunicar a categoria que estamos juntos na defesa dos nossos direitos e disponíveis para o cumprimento dos nossos deveres, desde que seja dialogado previamente e oferecida a segurança necessária. Por agora, permaneça em casa, se cuide e se proteja, estamos agindo dentro da lei para obtermos o resultado mais favorável a maioria e como sempre abertos ao diálogo com todos.



sexta-feira, 3 de abril de 2020

APLB Jacobina organiza ação social em bairros da cidade

       No dia 02 de Abril de 2020, representantes da APLB sindicato delegacia Jacobina organizaram ação social que visava a distribuição de cestas básicas em alguns bairros da cidade como Bananeira e Felix Tomás. Sabemos que o nosso país passa por um momento crítico devido a pandemia do Covid-19, diante disso milhares de famílias brasileiras se encontram em situação de vulnerabilidade, inclusive no nosso município. Infelizmente, até  o presente momento o poder público municipal não manifestou nenhuma ação prática que abranja e ampare estas famílias. Sendo assim, a APLB sindicato enquanto representante dos profissionais da educação preocupa-se com o pleno desenvolvimento físico e cognitivo das crianças e adolescentes do nosso município e alimentar-se diariamente é pré-requisito para que isto ocorra. 
      Devido à quarentena os alunos não vão à escola, logo, não tem acesso diário a merenda escolar, isso para muitos significa uma refeição a menos durante o dia. Ainda, é sabido que muitos pais/responsáveis destes alunos estão desempregados ou em empregos informais, o que atrapalha e até impossibilita alguns de ganhar o pão de cada dia gerando instabilidade econômica e afetando a manutenção da família, uma vez que não dispõe de outra fonte de renda.  Esperamos que o poder público desenvolva ações práticas que alcance o maior número possível de famílias. Nós, colaboramos à nossa e convocamos os que puderem que façam o mesmo. Empatia não deve ser somente palavra para posts, mas, um ato concreto na nossa vida cotidiana. É tempo de ajudar! Colabore você também.
     



domingo, 15 de março de 2020

APLB Jacobina realiza assembleia para tratar das pautas locais incluindo a Jacoprev


 
   
   No último sábado dia 14 de Março ocorreu na Sede da APLB sindicato em Jacobina, Assembleia para deliberar a respeito de diversas questões relacionadas aos profissionais da educação do município; foram abordados assuntos como o novo FUNDEB, reajuste salarial anual previsto para ser pago agora em março, retroativo a Janeiro. Abordou-se também a adesão da categoria à Paralisação Nacional a ocorrer no próximo dia 18 de Março, quarta-feira. Ficou acordado no entanto, que de acordo com recomendação da CNTE, não faremos movimentos de rua, em razão da Pandemia mundial do Corona vírus; de modo a manter a segurança de todos, faremos nossas mobilizações virtuais nos meios de comunicação disponíveis bem como em nossas redes sociais. Assim, o assunto mais urgente a ser tratado na Assembleia foi a JACOPREV, plano de previdência própria do município de Jacobina, é de conhecimento público que a Prefeitura Municipal de Jacobina tem hoje com a Jacoprev um déficit de 9.444.462, 69. Esse rombo em que hoje se encontra a Jacoprev é resultado de más gestões e irresponsabilidades por parte do executivo no repasse a caixa de previdência; a irresponsabilidade dos gestores municipais coloca em risco a aposentadoria de TODOS os servidores do Município de Jacobina e não apenas dos profissionais da educação. Parte do problema dessa dívida gigantesca poderia ter sido apaziguado se o recurso de 2.234.032, 19 oriundo da cessão onerosa do pré-sal, tivesse sido destinado a Jacoprev em cumprimento a recomendação do TCM, que prevê a destinação deste recurso em despesas previdenciárias ou investimentos em educação e saúde. Porém, o gestor municipal senhor Luciano Pinheiro enviou para a Câmara municipal em 05 de Fevereiro de 2020 o Projeto de Lei nº 089, através do qual o legislativo o autoriza a aplicar o montante de mais de 2 milhões de reais em infraestrutura urbana, também conhecido como obras, ou como costumamos chamar as obras eleitoreiras. 
           A partir desta apresentação deste projeto de lei começou uma saga, uma luta da categoria para que o dinheiro fosse investido na Jacoprev para apaziguar as dívidas. Na sessão do dia 13/02 foi votado o Parecer, nas sessões seguintes, 20 e 27/02 não houve a votação do projeto, no decorrer desse tempo houve reuniões do conselho da Jacoprev com o legislativo que se mostrou receptivo a votar a favor do recurso para a caixa de previdência. Ressaltando que em todas as sessões os profissionais da educação estiveram lá, marcando presença, enquanto os servidores de outros setores compareceram em quantidade ínfima. Achávamos que os vereadores como representantes do povo fariam o certo e votariam a favor do povo.  Mas, não foi o que vimos no dia 05 de março de 2020, covardemente e apunhalando os servidores do município de Jacobina, oito (8) vereadores votaram contra a destinação do recurso para a Jacoprev foram eles: Vereador Aloísio, Zé do povo, Noelson, Clodoaldo de Itaitú, Roni de Itaitú, Batista, Eduardo de Paraíso e vereadora Jane Márcia. Estes são os traidores dos servidores de Jacobina, estes são os cidadãos que querem ver você sem aposentadoria. Os vereadores alegaram que a dívida será paga através da alienação de alguns imóveis, processo moroso e burocrático. De modo muito conveniente não compareceram à sessão de votação o vereador Paulo Adriano (Dibas Jatobá) e o vereador Cecílio Mota, em dois mandatos ambos ainda não disseram para que vieram, ausentar-se numa votação dessa é covardia pura para não se comprometer, mas, sabemos que aqueles que não defendem os servidores de Jacobina, são coniventes com aqueles que os atacam. Votaram a favor do recurso ser destinado a Previdência, Vereador Pedro, Martins, Júnior de Todos, Roni do Junco e vereadora Luzinete. Não votou o vereador Tiago Dias pois encontra-se afastado. O presidente da Câmara senhor Juliano Cruz, não necessitou votar, uma vez que não houve empate, mas, mostrou-se todo o tempo favorável ao projeto do prefeito e contra os servidores, além disso o vereador Juliano negou a fala por duas semanas consecutivas ao Presidente do Conselho da Jacoprev pautado em argumentos estapafúrdios; não obstante a isso convocou a PM no dia da votação na tentativa de intimidar os trabalhadores que ali estavam lutando por seus direitos A câmara é casa do povo e não o quintal da casa do vereador Juliano Cruz, nós enquanto representantes de categoria nos faremos presentes quantas vezes forem necessárias naquele espaço, não nos intimidaremos sob nenhuma espécie de coação ou abuso, pois, sabemos muito bem quem são os baderneiros da história.